LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais
e profissão docente. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001
Resenha
José Carlos Libâneo é
doutor em filosofia e História da Educação pela PUC-SP. Em São Paulo, até 1972, foi diretor de escola
pública, professor em instituições de ensino superior e colaborar em projetos
da Secretaria de Educação Estadual. Em Goiânia, trabalhou na Secretaria de
Educação em programas de formação e capacitação profissional de professores.
Professor titular da Faculdade de Educação na Universidade Federal de Goiás. Coordenou
por quatro anos o Mestrado de Educação. Atualmente é professor na Universidade
Católica de Goiás. Escreveu Democratização da escola Pública; a pedagogia
crítico-social dos conteúdos (ed. Loyola), didática (Cortez, 1994), Adeus
professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente
(2001) co-autor em seis livros.
Pesquisa e publica artigos em revistas especializadas sobre teoria da Educação,
Didática e Organização Escolar.
Neste livro o autor fala sobre a freqüência de novas
exigências na docência, umas dessas afirmações é que a profissão de professor
está fora de moda, de que ela perdeu seu lugar na sociedade repleta de meios de
comunicação e informação, afirma também que, além do que, existem
dificuldades, através dos meios convencionais, para se preparar professores
para usar adequadamente as novas tecnologias. É preciso formá-los do mesmo modo
que se espera que eles atuem.
O autor destaca que, muitos professores temem perder o emprego, outros se apavoram
quando são pressionados a lidar com equipamentos eletrônicos, em base nessa afirmação, destaca também a
importância da formação de professores em novas tecnologias permitindo que cada
professor perceba, desde sua própria realidade, interesses e expectativas, como
as tecnologias podem ser úteis a eles. O autor aponta as
tentativas para incluir o estudo das novas tecnologias nos cursos de formação
de professores e com isso esbarram nas dificuldades com o investimento exigido
para a aquisição de equipamentos, e na falta de professores capazes de superar
preconceitos e práticas que rejeitam a tecnologia.
O autor propõe que o
professor tenha o conhecimento das novas tecnologias e da maneira de
aplicá-las, e incorporando na sua metodologia, é
preciso que essa escola tenha propostas e critérios para sua utilização,
professores que as conheçam, e possa não somente criar as suas aulas, mas
também, fazer com que estes meios tecnológicos venham proporcionar avanços positivos
no processo de ensino e aprendizagem.
Aponta também, que
muitos já admitem que melhor
escola seja a que ensina por meio de computadores, porque prepararia melhor
para a sociedade informacional e
destaca que o educador precisa compreender que, as
tecnologias na escola são para fazer coisas novas. O aluno utilizando metodologias adequadas, poderá
utilizar estas tecnologias na integração de matérias. O autor afirma que a
escola passa a ser um lugar mais interessante á capacitação do aluno, possibilitando
formá-lo um usuário independente da informação, capaz de usar vários tipos de informação
e meios de comunicação eletrônica que prepararia o aluno para o seu futuro.
Através da leitura
deste livro entende-se a necessidade de representar a importância e função que a
escola e o professor exerce diante a sociedade, enfrentando as dificuldades da
modernidade e inovação tecnológica. É retratado no texto o profissionalismo
exigente cada vez mais ao ingresso no mercado de trabalho ao qual encontra muito
mais informatizado.
Observamos o quanto ás idéias apresentadas neste
livro são pertinentes para uma melhor qualidade na educação, e que o professor
seja um orientador do desenvolvimento individual e coletivo, e que saiba
manusear os instrumentos que as tecnologias proporcionam, representando assim os
modos de viver, e de pensar civilizados, específicos dos novos tempos.
Sonilma Martins S. Pergentino
RA: B406997
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